A HISTÓRIA + ASSUSTADORA!

HISTÓRIA DE TERROR - CREEPYPASTA - DEPOIMENTO DO CASO DE HOMICÍDIO 231

  Antes do inicio do meu depoimento, eu queria dizer que sou inocente, e o verdadeiro monstro está a solta. Meu nome é Samini, sou da pequen...

DÁ 1 REAL PELA HISTÓRIA?

HISTÓRIA DE TERROR - Monstros em Meus Ombros - Prólogo & Capitulo 1

 OLÁ PESSOAL DO MEGA MEDO, AQUI É O FANTASMA, AUTOR DO MEDO;

VAMOS COMEÇAR UMA NOVA SÉRIE DE TERROR AQUI, ESPERO QUE GOSTEM.

NÃO SEJA COVARDE E SEM COMPAIXÃO, POR FAVOR AO TERMINAR DE LER; 

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VAMOS COMEÇAR!


Para ampliarmos a sensação de suspense inserimos uma trilha para ser tocada acompanhado a leitura. (Não sejam covardes)


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Prólogo


Quando eu era criança, eu costumava ouvir vozes. Às vezes elas cantavam... Às vezes elas gritavam, mas em todas às vezes, elas falavam comigo. Meu pai me disse uma vez que um dia elas morreriam, foi confortante saber. Fui ingênuo o bastante para pergunta-lo se ainda demoraria muito para acontecer. Ele sorrira pra mim, foi o sorriso mais feliz que já vira meu pai dar. Na verdade, não me lembro de já ter o visto sorrir antes.

- Só depende de você, meu filho – Ele disse. Entregando-me a navalha que costumava usar para se barbear. E que por alguma razão, sempre carregava em seus bolsos. - Elas podem morrer agora mesmo!

- Como assim, pai? - Eu o perguntei. Surpreso e confuso - O que devo fazer?

Ele me abraçou e sem dizer nada me carregou até o banheiro, pediu que eu tirasse minhas roupas e deitasse na banheira. Eu o fiz, mesmo quando as vozes diziam que eu não deveria.

Meu pai ligou a banheira, pediu que eu fechasse os olhos e relaxasse.

- Tudo acabará logo - Ele estava nervoso, mas forçava-se a parecer entusiasmado.

Eu obedeci. Alguns segundos depois eu senti que ele estava mexendo em meu pulso esquerdo. O que estava acontecendo? As vozes estavam começando a se desesperar. Era difícil relaxar, meu pulso estava ardendo muito, como se estivesse machucado. Comecei a sentir o mesmo no pulso direito. As vozes berravam.

- Shh... As vozes estão morrendo filho, tudo acabará logo, apenas relaxe, está tudo bem agora. - Disse o meu pai.

Sua voz parecia distante, ecoando como se viesse da minha própria mente, mas eu sabia que ele estava ali. Eu sentia a sua presença. Fui ficando fraco, parecia que tinha brincado um dia inteiro e estava quase desmaiando de cansaço. As vozes enfraqueceram.

Capítulo 1
Um Monstro Disfarçado de Criança




Quando eu acordei, eu já não ouvia mais as vozes, minha visão estava embaçada, mas foi melhorando conforme eu piscava. Eu estava sentado em uma cadeira de madeira, de frente pra banheira. A banheira estava transbordando, a água estava vermelha e meu pai estava dentro dela. Seus pulsos estavam machucados.

Mil coisas passaram pela minha cabeça ao me deparar com aquela cena, senti uma pontada em meu peito. O sentimento era indescritível, meu pai estava morto. Eu fiquei o encarando por uns trinta segundos, me perguntando como aquilo teria acontecido. Será que alguém havia invadido a casa? Ou pior...

- Eu o matei? – Pensei. - Essa possibilidade fez com que uma onda de desespero caísse sob mim.

Corri para o meu quarto, joguei-me na cama, enfiei o rosto o mais forte que pude no travesseiro e desatei a chorar. Não me lembro de nenhum outro momento da vida em que chorei tanto.

- Ei, garoto - Ouvi alguém debochar. - Pare de chorar, está me deprimindo.

A voz parecia vir do fundo do quarto, pensei. Talvez ele não estivesse morto de verdade. Virei-me quase que instantaneamente, sentei-me na cama e passei meus olhos por todos os cantos do quarto procurando por ele. Não havia ninguém lá. O único som que eu conseguira ouvir agora era o da casa sendo inundada. Não tive coragem de desligar a torneira da banheira (na verdade isso nem mesmo passou pela minha cabeça) então ela continuara a transbordar.

Lentamente deitei-me novamente. Peguei meu travesseiro, estava encharcado de lágrimas. Mas o pus assim mesmo por cima de minha cabeça na tentativa de abafar o máximo possível o som que vinha do banheiro. Eu estava quieto agora, a tensão que a voz me causou fez com que eu não conseguisse mais chorar.

- Você matou seu pai, garoto maluco - Ouvi novamente a voz no fundo do quarto dizer. Era uma voz rouca e engraçada. Parecia um personagem bêbado qualquer de um desenho animado falando comigo. Confesso que se tudo isso acontecesse em circunstancias diferentes, essa voz poderia me render umas boas gargalhadas, mas não agora. Agora ela só conseguia me causar arrepios.

- Que tipo de filho mata o próprio pai? – Começou a dizer. - Você é um monstro disfarçado de criança! -

A voz parecia se aproximar de mim.

Fui me encolhendo na cama, tapando forte os meus ouvidos com o travesseiro em uma tentativa falha de não ouvi-lo.

- Você vai ser preso, garoto! - A voz começou a berrar. - Vai passar o resto da vida trancado em uma gaiola com pessoas tão ruins quanto você!

- Cala a boca, cala boca, cala boca! - Eu tive um surto e de repente meus pensamentos saíram pela minha boca. Comecei a estapear o vento desesperadamente com a intenção de acertar aquele que berrava em meus ouvidos. - Cala a boca, cala boca, cala a boca!

Mas não havia ninguém ali.

Parecia que eu havia recebido uma injeção de adrenalina. Corri para o banheiro e desliguei a torneira da banheira. Meu corpo queimava. Desci aos saltos a escada que levava para a sala de estar e fui até o sofá para pegar a mochila que eu usava para carregar meu material escolar. Apressadamente joguei tudo o que tinha dentro no chão e corri até a cozinha. Abri as portas da despensa e peguei tudo que fosse prontamente comestível.

Abri também a geladeira, peguei garrafinhas de água, sucos de caixinha e coloquei tudo dentro da mochila. Honestamente, eu não sabia por que estava fazendo aquilo, não parecia que eu estava no controle do meu corpo, eu simplesmente fiz.

Fui até a porta da frente, ainda estava de noite. Parecia estar muito tarde já que a rua estava quieta e vazia. Não havia se quer uma luz acesa em nenhuma das casas da vizinhança. Todos pareciam dormir.

Olhei para trás uma última vez. Tudo o que tinha para ver eram meus livros da escola no chão da sala escura e a escada que levava ao segundo andar iluminada pela luz que vinha por de baixo da porta do banheiro. Respirei fundo, fechei a porta principal e corri. Não tinha nenhum lugar em mente, nenhum plano arquitetado, só simplesmente corri.

Quando eu finalmente parei de correr o dia já havia amanhecido e eu sabia exatamente onde eu estava. Todos estavam me olhando estranho, pareciam estar esperando que eu fosse me aproximar ou dizer alguma coisa, mas eu só fiquei lá, parado, ofegante, me perguntando como eu havia chego a minha escola e nem tivera me dado conta. Elisa, minha professora, viera até a mim e me perguntara o que havia acontecido, mas tudo o que consegui fazer foi abraça-la o mais forte que pude.

Elisa tinha olhos castanhos muito claros, pele clara e cabelos negros e lisos que batiam em seus ombros. Naquela manhã ela usava um vestido azul claro com bolinhas brancas

- Eu matei o meu pai... Quer dizer... Eu acho que o matei, eu não sei... Estou tão confuso! - Eu disse com muito esforço aos soluços, lutando contra o choro. - Eu o matei, foi sem querer, eu não queria que ele morresse.

Ela saiu do meu abraço me empurrando para trás, fazendo com que eu tropeçasse e caísse sentado no chão. Olhei para ela assustado. Ela estava me encarando, parecia estar com muita raiva de mim.

De repente eu senti que alguma coisa estava diferente no clima. Eu olhei ao meu redor, o céu estava vermelho. Parecia algum tipo de anoitecer sangrento. Quando eu voltei os meus olhos para Elisa, ela e todas as crianças que estavam no pátio estavam me encarando. Seus olhos estavam negros e cheios de ódio. Aquilo me apavorou, eu tentei me levantar e correr, mas meu corpo estava agarrado ao chão.

Eles não faziam nada além de me encarar. Nenhum movimento, nenhum barulho. Esse momento deve ter durado uns quinze segundos antes de tudo ficar em silêncio total. Eu não ouvia mais nada, nem se quer o som da minha própria mente. Parecia que de repente o mundo estava mudo e tudo o que existia nele não era mais capaz de emitir som algum. Tudo o que restara era um zumbido até que eles começaram a escancarar suas bocas simultaneamente.

Tudo estava em câmera lenta. Só havia escuridão dentro deles. Sem dentes, sem língua, apenas um buraco negro. Eles não pareciam humanos... Não eram humanos. O som que saiu daquele buraco negro era como um grito de guerra agoniante que a princípio parecia uma turbina de avião estraçalhando uma horda de mortos vivos.

Aquele som perturbador despertou a minha audição. Foi ficando cada vez mais alto e mais alto até que todos eles começaram a correr em minha direção. Eu finalmente podia me mover, mas eu não consegui correr, tudo o que fui capaz de fazer foi fechar meus olhos o mais forte que pude.

Quando finalmente abri os olhos, eu estava deitado em uma cama. Elisa e os outros haviam sumido e aquele lugar certamente não era o pátio da escola. Tudo estava embaçado, havia umas pessoas ali, mas eu não conseguira identificar seus rostos embaçados.

Quando minha visão estabilizou vi claramente quem eram aquelas pessoas e onde eu estava. Era um hospital e meu tio Lincoln e a tia Cassie estavam lá comigo. Eles pareceram bem felizes quando perceberam que eu estava acordado.

- Ele acordou! – Disse tia Cassie histericamente alegre. - Meu bebezinho é um guerreiro, nem acredito que você finalmente acordou!

Tia Cassie era uma senhora simpática, devia ter seus quarenta anos. Cabelos longos e prateados, olhos azuis bem fortes. Ela tinha sardas meigas no rosto e usava uma camisa branca, uma bermuda jeans que iam até os joelhos e um tênis de corrida violeta com detalhes brancos.

Ao lado dela estava o tio Lincoln. Ele era grande, muito grande. Devia medir dois metros de altura. Tinha cabelos negros cujas laterais eram grisalhas, pele morena e olhos quase negros. Os outros garotos da minha idade certamente morreriam de medo da assustadora expressão “ex-soldado de guerra” do tio Lincoln, mas não eu.

Eu o acho incrivelmente descolado. Ele tinha um bigode que em qualquer outra pessoa ficaria bizarro, mas seu rosto era moldado de forma que fazia com que aquele se tornasse o bigode mais estiloso de todos os bigodes do universo. Ele usava uma jaqueta jeans marrom. Uma blusa cinza dos Beatles por baixo da jaqueta, uma calça jeans azul claro e uma bota de couro marrom bem escura.

- Como é que vai garotão? - Disse Tio Lincoln. Seus olhos cintilavam - Como está se sentindo?

- Um pouco fraco e com muita fome - Respondi sonolento. - O que aconteceu comigo, tio Lincoln?

Eles não me responderam imediatamente. Ficaram tensos, trocando olhares nervosos, pensando em como me explicariam a tragédia que me fizera parar naquele hospital. Um minuto se passou. O tio

Lincoln respirou fundo e umedeceu os lábios.

- Seu pai tentou matar você, garoto. - Ele disse, de forma fria e mais direta possível.

- Lincoln! - Tia Cassie deu um soco em seu ombro direito e respirou como se fosse dizer algo, mas desistiu e por fim, só abaixou a cabeça.

- E onde está o meu pai agora? - Perguntei inocentemente como quem que não fazia ideia do quanto tudo àquilo que havia acontecido era trágico. - Ele está preso?

- Não, filho. – Tio Lincoln olhou triste para tia Cassie e mais uma vez respirou fundo e umedeceu os lábios. - Ele se matou depois de ter machucado você, parece ter se arrependido do que fez.

Tia Cassie respirava bem fundo, fechava forte os seus olhos, levava as mãos até a boca e balançava lentamente a cabeça de um lado para o outro a cada palavra sincera e direta do tio Lincoln.

- Entendo... - Respondi pensativo, mas não estava surpreso, nem mesmo chocado. Aquilo já não me parecia uma novidade, não depois daquele último pesadelo. Ele foi tão real que eu já havia aceitado que de alguma forma meu pai estava morto.

E para ser honesto, saber que eu não o tinha matado me fez sentir muito melhor. Mas por que ele havia tentado me matar? Eu não me lembro de ter feito algo que pudesse fazer com que ele me odiasse tanto. Será que as vozes diziam para ele as mesmas coisas que diziam para mim?



- Você sairá daqui hoje mesmo! - Disse tia Cassie enquanto limpava os olhos com um lenço umedecido que havia retirado de sua bolsa. Recompondo-se e transparecendo certo entusiasmo, continuou. - Já preparamos tudo para você ir morar com a gente. Você vai amar seu quarto!

- Eu vou morar com vocês agora? - perguntei, quase que com um sorriso no rosto. Aquilo sim havia me surpreendido e de alguma forma era até animador. A ideia de uma nova vida, uma nova escola, novas pessoas, realmente me excitava.

Não que eu não gostasse da minha vida com o meu pai ou da minha antiga escola. Eu já havia me acostumado á rotina, então vivia um dia de cada vez, sem me lamentar ou reclamar, era indiferente. Eu nunca desejei que as coisas mudassem, mas já que a vida iria tomar um novo rumo, o melhor que eu poderia fazer era esperar algo bom disso, afinal, como toda criança; eu adorava coisas novas.

- Sim, querido - tia Cassie respondeu com os olhos brilhando.

- E você não precisa se preocupar com nada. - Disse o tio Lincoln, parecia animado. - Já levamos todas as suas coisas que estavam na casa do seu pai para a nossa casa. Quando voltarmos nós podemos assistir televisão e jogar vídeo game o dia inteiro! O que me diz?

- Sim, isso seria incrível - Respondi. Eu estava cada vez mais ansioso para sair daquele hospital e ir para o meu novo lar.

- Ah, quase que eu me esqueço! – Disse tia Cassie sentindo-se uma boba procurando algo em sua bolsa – Alguém ai quer sanduíche de atum?

- Com certeza amor! – Disse tio Lincoln acariciando a barriga como quem está com muita fome. – O sanduíche de atum da sua tia é o melhor sanduíche de atum do mundo! Você tem que provar garoto! - Disse ele para mim enquanto mastigava seu sanduíche.

- Demorou! – Eu disse. Não fazia ideia do que era atum, mas eu sabia o que era um sanduíche e estava morto de fome.

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