A HISTÓRIA + ASSUSTADORA!

HISTÓRIA DE TERROR - CREEPYPASTA - DEPOIMENTO DO CASO DE HOMICÍDIO 231

  Antes do inicio do meu depoimento, eu queria dizer que sou inocente, e o verdadeiro monstro está a solta. Meu nome é Samini, sou da pequen...

DÁ 1 REAL PELA HISTÓRIA?

CREEPYPASTA - QUARTO DE BONECAS- PARTE 2 – FINAL

 

Não dava para contar o número exato de bonecas, mas a garota sabia que tinham mais de trinta bonecas ali alojadas.

         Maria Clara foi adentrando no recinto, caminhando calmamente enquanto fitava as inúmeras bonecas. Sentia a espinha congelada nas costas e os músculos involuntariamente querendo tremer. Apesar de não ter qualquer tipo de medo de bonecas, aquelas lhe causavam sérios arrepios.

         A garota fitava boneca por boneca. Estavam alojadas nos três lados do cômodo e rapidamente se sentiu cercada pelas bonecas.

         Apesar de apavorante, não posso deixar de notar que o trabalho dele nas bonecas é impecável, pensou Maria Clara.

         Aproximou-se de uma delas, do outro lado do cômodo e fitou seu rosto. Encostou a mão direita e alisou a pele da boneca. Apertou e esfregou o local.

-Não sai tinta, é bem firme. Gostei. – disse a garota. Havia se acostumado  com o quarto e estava mais tranquila. Abaixou-se a cabeça para ver os detalhes do restante do rosto. Surpreendeu-se. Os olhos da boneca mexeram.

         A surpresa de Maria Clara foi tão violenta que, ao se afastar, acabou caindo ao chão. Naquele instante, sobre os próprios braços, a garota percebeu que a boneca estava com as pernas abertas, de saia e que na virilha havia uma vagina com os mesmos detalhes de uma humana, inclusive com pelos pubianos. Além disso, era visível a diferença de pele entre a virilha e a perna.

-Que merda é essa? – se perguntou, assustada. Virou-se rapidamente o rosto a fim de fitar à sua volta. Percebeu que todas as bonecas que estavam no seu campo de visão eram semelhantes à primeira. 

         Desesperada, Maria Clara rapidamente se levantou. Olhou para a boneca à sua frente e percebeu lágrimas escorrendo de seus olhos.

-Que Diabos…? – perguntou-se, completamente assustada. Afastou-se até bater com as costas em algo. Virou-se, em um só movimento. Fitou Jorge logo à sua frente. Junto dele, havia um segundo senhor, mais baixo, gordo e pouco mais novo que ele.

-Era para você ter tomado o copo de água. Ia ser bem menos doloroso.

         Em seguida, Jorge lhe desferiu um violento golpe com um pedaço de madeira na sua têmpora, fazendo-a ir ao chão desacordada.

 

         Maria Clara acordou. Ainda parecia zonza. Fitou o teto de um cômodo com uma forte luz sobre seu rosto. Fechou os olhos momentaneamente. Olhou ao redor. Percebeu, em primeiro plano, seu braço esquerdo amarrado, levantado e com uma agulha cravada na altura do cotovelo. Sangue passava por um tubo e caía para dentro do braço.

         Percebeu Jorge e o outro senhor a rodeando. O primeiro estava mexendo em equipamentos cirúrgicos à esquerda e o outro estava em outro ponto do quarto. Naquele momento, percebeu que suas pernas estavam amarradas.

         Entrou em desespero. Começou a se mexer e a tentar puxar braços e pernas. Porém, ambas estavam devidamente presas na maca. Tentou falar, mas não conseguia. Conseguia abrir a boca e a gesticular, mas não saía nenhuma voz.

        – Não perca tempo tentando falar ou gritar! – disse Jorge, aproximando-se de Maria Clara com um bisturi na mão. – Suas cordas vocais foram arrancadas.

         A garota se assustou. Tenta se desvencilhar, forçando o corpo contra as cordas, mas continuava presa na maca. Jorge segurou seu rosto, pressionando-o na região do nariz contra o local.

-Você fica quietinha! – ele disse, calmamente

         Maria Clara parou os próprios movimentos. Entretanto, seu coração estava a mil no peito.

-José… – disse Jorge. O outro começou a prestar atenção na conversa – Vamos começar!

         José se aproximou das pernas de Maria Clara. Jorge se distanciou do rosto da garota e caminhou até a região da sua virilha. Levantou um fino lençol que estava sobre seu corpo nu e cravou o bisturi no local.

         Maria Clara se contorceu de dor. José pressionava o ponto com um pano molhado. Jorge segurou o corpo da garota para parar de se mexer. Percebendo não ser possível, pegou novas cordas e amarrou pescoço e tronco junto da maca.

         Em seguida, continuou a cortar com o bisturi a perna da garota até fazer a volta completa. Com a perna esquerda separada do corpo, Jorge a jogou sobre a pia que estava às suas costas. José estancou o sangramento enquanto Jorge se distanciou da garota. Esta, por sua vez, alternava entre a consciência e a inconsciência. Jorge voltou com uma perna de manequim com um pequeno ferro pontiagudo no topo. Maria Clara se surpreendeu. Jorge deitou a perna do manequim ao lado da perna direita da garota e foi, pouco a pouco, se aproximando do seu corpo. Maria Clara começou a sentir uma violenta dor e tentou gritar de desespero e dor, não conseguindo. Em seguida, dada a profunda dor que sentia, apagou.

 

         Maria Clara acordou. Estava o local escuro, apenas com uma luz central artificial no centro. Percebeu à sua frente ter várias bonecas. Tentou mexer a cabeça, mas apenas mexia os olhos. Tentou mexer braços e pernas. Nada. Começou a ficar desesperada. Continuava tentando se mexer, mas sentia apenas o tórax, mas não o restante do corpo.  

         Repentinamente, a porta do local se abriu e Jorge desceu as escadas.

-Ora, ora. É hora de experimentar minha nova boneca.

– Ela é minha primeiro. – disse José.

-Pode deixar. – disse Jorge. Caminhou até ficar em frente à Maria Clara.

Fitou-a. – Dessa vez, eu caprichei na boneca. Olha a estreia vai ser empolgante.

         Maria Clara arregalou os olhos. Continuou a tentar se mexer, mas não conseguia. Jorge a retirou do local onde estava sentada, colocou-a nas costas e saiu.

-Estou chegando com o seu jantar. – disse Jorge, para José – Mas deixa um

pouquinho para mim.

-Oba. Hoje, a noite vai ser longa.

         Jorge saiu do cômodo, fechou as portas e passou pela sala. Naquele momento, Maria Clara, com a cabeça virada de lado, conseguiu se fitar diante do espelho da estante. Com laços na cabeça, roupa infantil, braços e pernas de manequim, a garota finalmente entendeu o que havia acontecido com ela. Fora transformada em uma verdadeira boneca.


"NINGUÉM TEVE CORAGEM DE COMENTAR, E VOCÊ?"


 


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