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HISTÓRIA DE TERROR - CREEPYPASTA - DEPOIMENTO DO CASO DE HOMICÍDIO 231

  Antes do inicio do meu depoimento, eu queria dizer que sou inocente, e o verdadeiro monstro está a solta. Meu nome é Samini, sou da pequen...

DÁ 1 REAL PELA HISTÓRIA?

CREEPYPASTA - QUARTO DE BONECAS PARTE 1

 

Desde o começo do inverno, os noticiários regionais relatavam contínuos desaparecimentos de moças novas em noites de baixa visibilidade, sem deixar nenhum vestígio e sem a Polícia encontrar qualquer suspeito. 

         Já era dezembro e a chuva fina do final da primavera caía sobre a noite. Maria Clara, uma jovem de pouco mais de vinte anos, esguia, branca, cabelos longos pretos e com um metro e setenta de altura caminhava pela beirada de uma estrada completamente deserta.

         Seu carro havia furado o pneu na curva anterior e a garota caminhava sozinha, debaixo da chuva, utilizando somente um casaquinho como proteção. Sabia que havia um distrito à frente e que ali poderia conseguir ajuda – ou ao menos, sinal para o seu celular.

         A estrada estava completamente vazia e a aproximação de um carro de passeio apertou o coração de Maria Clara. Esta se encolheu dentro dos próprios braços e quase paralisou de medo quando percebeu o veículo diminuindo a velocidade .

         O veículo parou ao seu lado, com o pisca alerta ligado. O carro, um Strada vermelho, bem conservado, era ocupado somente pelo seu motorista, um senhor de cabelos grisalhos, beirando os 60 anos, com pele enrugada, jaqueta grossa e calça jeans.

-Moça, posso lhe ajudar? Você parece perdida.

-Eu estou bem. – disse Maria Clara – Só vou ali no distrito à frente.

-Eu moro ali. Você vai onde? Eu te deixo lá! Estou indo para lá agora!

-Não se preocupe. Eu estou bem!

         O senhor olha para trás e aponta com o polegar direito:

-Aquele carro quebrado ali atrás é o seu? Se for, eu te levo na casa do seu José. Ele é borracheiro.

         Maria Clara respirou fundo. A água já escorria por dentro de suas roupas e lhe congelava.

-Ok! – disse. – Vamos lá!

         A garota adentrou no interior do veículo, sentando-se no banco do carona, colocou o cinto e o carro disparou.

 

        

         Pouco mais de cinco minutos depois, Maria Clara e o homem – que se apresentou como o aposentado Jorge – chegaram na entrada da casa do último. Era uma singela casa de dois andares, dos anos 80, com a entrada direta no passeio, janelas que davam para a rua e um telhado de amianto.

         Os dois desceram juntos do carro e Jorge caminhou em direção à entrada da casa. 

Abriu a porta e disse:

-Entre. Vou pegar algo para você se secar!

-Não iríamos na casa do seu José?

-Eu vou lá para você e trago ele aqui. Ele mora ali na frente. Enquanto isso, você se seca e espera aqui, no quente.

         Maria Clara concordou. Jorge entrou na casa e a garota lhe seguiu. Entrou em uma escura sala. Em primeiro plano, haviam dois sofás velhos e rasgados no centro, junto de uma mesinha e uma estante à direita. À esquerda, havia um ponto

escuro, a qual a luz da rua não chegava no local. Ao fundo, estava a entrada para o restante da casa.

         A garota se sentou no sofá enquanto aguardava o homem – que havia adentrado na residência – voltar. Em pouco mais de dois desconfortantes minutos, Jorge volta com uma toalha, um copo de água e um guarda-chuva.

  –Tome! – disse, entregando a toalha e o copo de água à Maria Clara. – Ele mora

logo ali. Já volto com ele. 

O homem se afastou. Porém, em seguida, parou.

 – Ah, se quiser, o interruptor está ali – ele apontou para um ponto da parede ao

lado da porta oposta – Eu esqueci de acender. Mas fique à vontade para acender.

E tem TV também. Só não sei onde está o controle.

-Está certo! – disse a garota. Deixou o copo na mesinha e usou a toalha para se secar.

         Jorge saiu do local, fechando a porta que dava para a rua. Maria Clara se levantou e foi até o interruptor acender. A luz rapidamente iluminou a sala.

         Algo chamou sua atenção. No ponto outrora engolido pela escuridão, à esquerda da porta principal, havia uma porta sem batente. A parte superior era baixo e nitidamente o teto do outro cômodo também era mais baixo.

         Curiosa, Maria Clara caminhou em direção à porta. Chegou até o local e olhou para dentro. Surpreendeu-se. Era um quarto logo abaixo, descendo quatro grandes degraus. Só uma parte do cômodo era ali visível, pois o restante estava à

direita, escondida pela parede da escada.

         À frente da porta, estava o que lhe surpreendeu. Haviam bonecas grandes, entre um metro e sessenta e oitenta de altura, com braços e pernas finos e esticados, sorriso no rosto indo quase de orelha a orelha, olhares vítreos e paralisados, vestidas cada um de um jeito diferente.

         Haviam quatro bonecas deste jeito à frente de Maria Clara. Esta desceu as escadas e, à medida que ia descendo, o restante do cômodo foi se relevando. Tinham bonecas brancas, pardas e pretas, com cores de sua pele semelhantes a de humano. Estavam em prateleiras que imitavam uma escada até a parede, na qual as inúmeras bonecas ocupavam quase todo o cenário – com exceção de um ponto ou outro.

 

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